quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Divisão do Epinociclo

O Epinociclo, como já havíamos visto é a divisão da biosfera representada pelo conjunto de todos os ecossistemas de terra firme.

O epinociclo é "dividido" em quatro grandes partes denominadas de Biócoros, que são: Floresta, Savana, Campo e Deserto.


sábado, 30 de novembro de 2013

Divisões do Biociclo Limnociclo

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Ecossistema Lótico

Hoje iremos tratar das "subdivisões" do biociclo chamado de Limnociclo.

Porém, você lembra o que é o Limnociclo?

O Limnociclo abrange todos os ambientes onde têm água doce, até mesmo um copo d'água ou uma poça. O limnociclo tem três divisões:


Província Lótica:

A Província Lótica nada mais é do que lugares onde há um movimento significativo de água. Nesse ecossistema, a água sempre irá ser corrente, como em riachos e cachoeiras. Além dessas características, o contato da água com a terra e grande teor de oxigênio local também caracterizam a Província Lótica. Os rios surgem a partir de pequenos escoamentos de nascentes que se encontram formando um acúmulo de água. À medida que vai ocorrendo o escoamento da água, a temperatura da mesma vai subindo. Com isso, irá ocorrer um aumento nos nutrientes contidos nela. A principal vantagem desse tipo de ecossistema é o fundo duro (composto por pedras), que é um ambiente favorável para vários organismos, tendo em vista que oferece uma superfície boa para eles se fixarem. A Província Lótica se subdivide em três partes: 

Zona inicial – nessa zona, encontram-se as águas que possuem uma velocidade mais alta. Devido a esse fator, não há um número muito grande de espécies nessa parte da Província Lótica. 
Zona média – aqui a velocidade da água não é tão alta como a da zona inicial, porém não é tão baixa, ela é considerada moderada. Nessa parte, predominam uma grande variedade de seres vivos, pois não há um fator tão limitante como o da zona inicial (que é a alta velocidade da água) 
Zona final – na zona final, encontram-se as águas turvas, ou seja, águas que possuem uma coloração um pouco escura. Essa água não é tão limpa, comparada a das outras zonas, por esse motivo não há um grande número de seres vivos que vivem nesta área.



Província Lêntica: 



São ambientes aquáticos de água parada, alguns exemplos desse tipo de ambiente são lagos, pântanos e lagoas. Nesse ecossistema ocorre uma importante distribuição de biodiversidade, logo, existem uma grande diversidade de espécies que habitam províncias lênticas. A província lêntica ainda pode ser dividida em mais seis zonas:

Segundo o autor do livro “Os Ecossistemas”,  Serge Frontier, as zonas são:
  • “Zona profunda onde apenas heterótrofos vivem, como por exemplo os bentos (espécies que ficam presas ao substrato);
  • Zona litoral apresenta vegetação enraizada em suas margens e duas subdivisões: eulitoral e sublitoral;
  • Zona limnética onde ocorre a água e seus organismos;
  • Zona de intérfase onde ocorre o contato da água com o ar (tensão superficial da água):
Nêustons vivem na camada superficial da água (primeiros centímetros); Plêustons microorganismos que “flutuam” na camada superficial da água;
  • Zona fótica é o limite entre a zona profunda com a camada de água;
  • Zona de transição são os limites da zona profunda com a zona fótica e zona litoral com o continente;”

Fauna:
Como ditto antes, existem uma grande variedade de espécies na província lêntica. Nesse ecossistema, podemos encontrar organismos heterotróficos, ou seja, organismos que não produzem seu próprio alimento. Alguns desses organismos se alimentam de compostos inorgânicos e orgânicos, outros de pequenos peixes. E claro, também existem os organismos decompositores que se alimentam de matéria morta.

Flora
Alguns exemplos da flora lêntica são aguapés (Pontederiaceae), lírio-do-brejo (Hedychium chrysoleucum) e a alface-d’água (Pistia stratiotes).


Ilustração do ecossistema lêntico
Sistema Lêntico



Fitotelmo ou Fitolimnos:

São tanques biológicos vivos, vegetais, de tamanhos diversos, com tamanhos variáveis, que são capazes de armazenar formas de vida variadas, formando ecossistemas de diversas escalas. Exemplos de fitotelma são as bromélias.

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Exemplo de Fitotelmo

 
Fontes:


http://www.micromacro.tv/saber_mais_agua-07.htm
http://www.monografias.com/trabajos11/clado/clado.shtmlhttp://www.portaleducacao.com.br/biologia/principal/conteudo.asp?id=1479
http://www.puc-campinas.edu.br/centros/ccv/Graduacao/Biologia/aulas/Limnologia%2001.pdf
CURTIS, Helena. Biologia. Ed. Guanabara. Segunda edição. Rio de Janeiro. 1977.
FRONTIER, Serge. Os ecossistemas. Instituto Piaget, 2001.
ESTEVES, F.A. 1988. Fundamentos de Limnologia. Rio de Janeiro, Interciência/FINEP.
LAURENCE, J. Biologia: ensino médio. Vol. Único – 1 ed. São Paulo: Nova geração, 2005.
MARTINS, Celso. Biogeografia e Ecologia. São Paulo: Nobel, 5ªed, 1992.
SCHAEFER, A. 1985. Fundamentos de ecologia e biogeografia das águas continentais.
Porto Alegre, Ed. da Universidade, UFRGS.
 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Divisões do Biociclo denominado Talassociclo

No post anterior, conhecemos o que era a Biosfera e também aprendemos sobre suas divisões.

Mas cada divisão da biosfera tem espécies de subdivisões, exceto o Epinociclo. Então antes de ensinar sobre as divisões do Talassociclo, vamos relembrar o que é essa divisão e o que ela abrange:

O Talassociclo abrange todos os ecossistemas marinhos. O fundo dos mares divide-se em sistema litorâneo e sistema abissal.

As subdivisões do talassociclo podem ser classificadas em:

  • Os diferentes sistemas do fundo do mar; 
  • E a intensidade de luz que penetra na água. 

Intensidade de Luz: 

 Para a intensidade de luz, temos as seguintes divisões: Zona Eufótica (muito iluminada) a Zona Disfótica (pouco iluminada) e a Zona Afótica (totalmente sem luz).  






Zona eufótica:

            É a parte de um corpo de água, como um oceano ou lago, mais superficial, que vai de 0 metro até aproximadamente oitenta metros de profundidade. Essa profundidade é bastante afetada pelas variações dependendo de quanto a água é turva. A transparência da água, que determina a profundidade da zona eufótica, é medida com um disco de Secchi, que serve justamente para medir a profundidade. Esta é a camada onde os raios solares batem com mais intensidade e por essa razão é que existem mais organismos fotossintetizantes como algas e planta aquáticas, e juntamente com essas plantas também existem os seres vivos que se alimentam delas, além de micro-organismos autótrofos.

Zona Disfórica:

            É a parte central de um corpo de água, como um oceano ou lago, onde os raios solares ainda chegam porém há uma maior dificuldade de penetração. Por esse motivo existem menos seres fotossintetizantes e menos seres que se alimentam deles. Esta região vai até cerca de duzentos metros de profundidade. Existem seres necróvoros e carnívoros. Trata-se de uma região onde um ser humano poderia até perceber alguma claridade mas já insuficiente para que a fotossíntese ocorra com seu máximo aproveitamento.

Zona Afótica:
            
           É a ultima camada dos ecossistemas aquáticos, ou seja, sua profundidade bastante alta. Nessa camada, não existe ação de luz solar, ou seja, ela é totalmente escura. Os seres vivos que nela habitam, só dependem do oxigênio e da matéria orgânica para sobreviver.

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Divisões pela intensidade de luz




Profundidade:



Zona Nerítica


A Zona Nerítica situa-se acima da plataforma continental, indo até 200 metros de profundidade. É a região mais próxima da costa a zona com maior quantidade e variedade de vida, apresentando assim zona de alta importância econômica pela riqueza de plâncton e nécton e principalmente grandes cardumes de peixe, de grande importância para a pesca profissional. A zona nerítica, que está totalmente dentro das águas territoriais brasileiras, pode ainda ser subdividida em duas regiões: a zona Litorânea, que fica entre as linhas de maré alta e baixa e a zona costeira , que vai da linha de maré baixa para fora.

Zona Pelágica
           
             Zona Pelágica, também conhecida como Domínio Pelágico, é a região do oceano onde vivem aqueles seres vivos cuja sobrevivência não depende dos fundos marinhos. A Zona Pelágica não inclui somente o alto mar, mas também as águas costeiras. Os organismos que habitam a Zona Pelágica são conhecidos como seres pelágicos e cuja variedade vai desde as baleias às sardinhas, passando pelos crustáceos e tubarões. Existem diferentes camadas da Zona Pelágica, e elas são Zona Epiplágica ou superficial (Zona Eufótica, 200 metros), Zona Mesopelágica (dos 200 metros até 1000 metros), Zona Batipelágica (dos 1000 metros até cerca de 4000 metros) e a partir dos 4000 metros existem as zonas Abissopelágica e Hadopelágica.


Zona Batial 

            É uma região do oceano que começa em 1000 metros de profundidade e atinge até 4000 metros. Por não existir muita luz nesse lugar, não há muitos seres vivos que habitam nele. Por este mesmo motivo, os poucos animais que vivem nessa parte do oceano possuem algumas adaptações ao meio. Um exemplo é o tubarão-cobra, que não possui olho. Outra limitação que existe nessa área do oceano é que não existem alimentos primários, pelo mesmo motivo de não existir luz. 

Zona Abissal 

            É a região do oceano após a zona batial, se situando entre 4000 e 6000 metros de profundidade. Após a zona abissal, só tem o leito oceânico, que seria a parte mais profunda do oceano. Na zona abissal, há ainda menos seres vivos que na zona batial. Do mesmo jeito que na zona batial existe pouca incidência de luz, na zona abissal existe ainda menos, fazendo com que a temperatura da água seja mais baixa e a pobreza de nutrientes seja maior.

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Divisões pela profundidade




Fontes